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Enviada em: 04/06/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa as perspectivas para democracia no ambiente digital no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado somente na teoria e não desejavelmente na prática. Nesse sentido, convém a análise das principais consequências sobre as leis de acesso à informação negligentes para a sociedade.     É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as principais causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, existem vários mistérios não revelados, sobre fatos ocorridos no passado, como a morte de várias pessoas que se opunham à ditadura militar.  Outrossim destaca-se a fragilidade do poder legislativo como impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar dotada da exterioridade, coercitividade e generalidade. Seguindo essa linha de pensamento observa-se que a falta de informação, por parte da população canarinha, contribui para a corrupção e más condutas no país.     Conforme o ideário newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte é mister uma aplicação de força contra os impasses das leis de aceso à informação, buscando uma solução. Destarte, o Ministério da Educação deve criar campanhas, informando às pessoas sobre os direitos de ter informações. Ademais, o Ministério da Justiça deve impôr leis que deem o direito do cidadão ter acesso às informações de parentes ou amigos que foram mortos na ditadura militar,  afim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.