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Enviada em: 08/06/2018

A democracia têm como proposição ser um governo em que o povo exerce a soberania, entretanto ao longo da história do Brasil, principalmente durante o período ditatorial a censura esteve largamente presente na sociedade afetando na disseminação de informações majoritariamente as que diziam respeito ao governo. Atualmente, esse cenário tem modificado; com a Lei de Acesso à Informação busca se alcançar a participação social.   Em primeira instância, após a Segunda Revolução Industrial, com o avanço dos meio de comunicação a difusão da informação tornou se de fácil acesso, bem como a internet no sociedade contemporânea. Assim, essa Lei de Acesso abrange o alcance do público. Entretanto não há clareza na divulgação das atividades públicas além da utilização da linguagem formal culta que está fora dos padrões da maioria dos brasileiros.   Além disso, na Grécia antiga as Ágoras funcionavam como reuniões acerca da polis, analogamente a Lei de Acesso à Informação pretende resgatar parte do fundamento de democracia direta, aumentando a participação populacional. Todavia, o desinteresse da população quanto à políticas públicas torna a lei ineficaz pois seu principal objetivo não é atingido.   Portanto, torna-se evidente que a sociedade deve cobrar o cumprimento e fiscalização por parte do governo dessa lei. Sendo assim, a população deve criar o hábito de frequentar cessões abertas ao público nas câmaras exigindo que a lei seja efetiva para que dessa forma a população esteja ciente da maneira de como seu dinheiro está sendo administrado.   Logo, conclui-se que o devido ao negligência da população bem como o do poder público torna a democracia no ambiente digital algo utópico no Brasil, necessitando de demonstração de interesse da população, pois enquanto isso não acontecer o poder público irá utilizar disso para omitir qualquer indicio de corrupção.