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Enviada em: 10/08/2019

Após a Ditadura Militar, o acesso à informação financeira do Poder Público foi garantido pelo caráter Democrático de Direito da Constituição Federal. Entretanto, a ação política popular nas plataformas de transparência ainda é falho. Tal cenário paradoxal, muitas vezes, é fruto da carente divulgação do Estado sobre tais ferramentas e a falta de engajamento populacional.     A princípio, a falta de difusão das prerrogativas públicas contribui para a não participação política do cidadão. Nesse contexto, de acordo com Albert Einstein, o ideal político para respeito a todos os é a democracia. Indo de encontro ao teórico alemão, temos o Estado brasileiro inibindo tal ideal, uma vez que plataformas como o portal da transparência, muitas vezes, são acessadas apenas por jornalistas e Organização não governamentais. Como consequência disso, o direito de participação populacional -indispensável para a democracia de Einstein - é inibido.    Ademais, o excesso de informações dos meios eletrônicos gera o desinteresse social acerca das ferramentas de informação sobre os gastos públicos. Para Oscar Wilde - escritor britânico - a insatisfação é primordial para o progresso de uma nação. Em contraposição a visão de Wilde, temos os brasileiros gastando, em média, 3 horas em redes sociais como destacou a "GlobalWeb". Esse tempo, poderia ser usado para o engajamento em medidas políticas, como destaca o escritor. Consequentemente, a corrupção nos setores públicos é fortalecida ferindo o progresso no País.    Portanto, o acesso à ações financeiras estatais é marcado por fragilidades. Para atenuar essa situação, necessita-se da criação de campanhas midiáticas governamentais com a participação da imprensa engajada para divulgar nos meios comunicativos, como as redes sociais, a o funcionamento das leis e transparências e a importância do engajamento cívico frente à prerrogativas. Talvez, dessa forma, seja possível alcançar o o pleno estado democrático de direito e o progresso nacional de Wilde.