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Enviada em: 25/07/2018

Em um mundo controlado pela mídia, a imagem é cada vez mais valorizada. Os padrões de beleza impostos pela sociedade se tornam para muitos metas inatingíveis e, consequentemente, uma fonte inacabável de frustrações para quem não pratica a auto-aceitação diariamente.                        Junto com uma onda de conscientização da importância referente a presença de uma alimentação balanceada e exercícios regulares, houve a banalização de procedimentos invasivos para obter-se a desejada fisionomia. Essa hipervalorização das aparências, nos dias de hoje, tem levado muitos a atravessar o perigoso limite de vaidade saudável para a  estética obsessiva. Muitos se submetem a procedimentos desnecessários e até perigosos em alusão a ditadura da beleza, excluindo da equação a importância de entender e tratar o aspecto emocional de onde provém a insegurança, que é, constantemente, desproporcional a realidade.         Muitos esperam que a iniciativa de uma maior valorização da beleza presente dentre a imensa diversidade biofísica venha das empresas do meio, no entanto, a valorização do nosso exterior deve ser trabalhada iniciando por nós mesmos. Entender a individualidade que cada característica nossa contém e, assim, evitar que exageros em busca de adequar-se a um paradigma de beleza ilusório acabe por se tornar uma superficialidade perigosa, que possa levar a perda da identidade própria. Em uma sociedade fixada em aspectos, é importante não deixarmos o caráter em segundo plano, e refletir-mos sobre o que tornamos prioridades no nosso dia a dia. Desde que não haja a redução do nosso valor estritamente à imagem, melhoras no físico, com bom senso, segurança e equilíbrio, devem ser sempre bem vindas, afinal nossa auto-estima tem um efeito cascata em todos aspectos psico-sociais de nossas vidas.