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Enviada em: 31/08/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos, e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito de culto à forma física, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: opressão midiática, acompanhada pelas sequelas físicas decorrentes. Desse modo, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       A princípio, torna-se possível perceber que, no Brasil, a coerção da mídia, como um dos principais motivadores. No livro Princesa Diana sua verdadeira história, relata a pressão estética sofrida pela falecida princesa de Gales, como a sociedade e a mídia impunham que ela estivesse dentro do padrão estético vigente, consequentemente, desenvolveu transtornos alimentares. Em suma, é notório que, não apenas princesas estão sujeitas a essa intimidação, pois, trata-se de uma cultura enraizada, no qual crianças ganham bonecas padronizadas e assistem desenhos onde não é exposto a diversidade populacional. Tornando-se prejudicial a futura geração brasileira, que cresceram podendo desenvolver doenças como depressão e transtornos alimentares.       Isto posto, não apenas a pressão proveniente dos meios de comunicação, como também os impactos físicos, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. Em razão de, procedimentos mal realizado. Uma notícia que foi amplamente divulgada no ano de 2018, foi o caso do Doutor bumbum, qual após fazer um procedimento em sua casa, levou sua paciente a óbito. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a sociedade atual, realiza diversas modificações estéticas. Faz-se claro, ao analisar os dados divulgados pelo blog jornalístico G1, expondo o Brasil como o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas. Assim, sujeitando-se a procedimentos nocivos, como cirurgias em locais não especializados, podem levar a morte ou deixar sequelas irrecuperáveis.