Materiais:
Enviada em: 20/07/2019

É preciso considerar, antes de tudo, que existe um culto à aparência nunca antes visto com tamanha intensidade. Isso pode ser percebido se for considerado o aumento do número de cirurgias plásticas, a grande quantidade de academias, e ainda, o poder da indústria de cosméticos. Esses aspectos revelam uma cultura de idolatria ao corpo humano em que a beleza se tornou uma espécie de religião.       Em primeira análise, pode-se afirmar que o aumento do número de cirurgias plásticas revela uma falta de aceitação do próprio corpo. De acordo com a revista Superinteressante, o Brasil tornou-se o campeão na execução desse mecanismo. Dessa forma, é importante indagar-se sobre a real necessidade dessas cirurgias e dos riscos que ela apresenta, para então chegar a conclusão do valor a ser pago para alcançar uma beleza inatingível.       Outro fator que evidencia uma busca por padrões, é a grande quantidade de academias. Verdadeiramente, não é difícil perceber que esse mercado costuma criar uma relação mutualística entre uma boa saúde e um corpo perfeito. No entanto, essa relação não é obrigatória, tendo em vista que é possível ser uma pessoa saudável sem possuir um corpo de comercial.       Deve-se verificar, também, que a indústria de cosméticos é quem mais se beneficia com a crescente reprodução desses esteriótipos. Entretanto, deve-se ressaltar que o prejuízo fica por parte das pessoas dos consumidores, e por conta disso, gastam mais do que o necessário em produtos de beleza e aderem a dietas extremas, colocando-se em risco.       Infere-se, portanto, que a reprodução do belo gira em torno do mercado e põe em risco a vida dos cidadãos. Dessa forma, é importante que exista uma preocupação individual e familiar para a identificação do TIIC, que é um distúrbio gerado pela não aceitação do corpo. Para que a partir disto e de um tratamento, a saúde do indivíduo possa ser recuperada.