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Enviada em: 20/03/2017

Há séculos, estereótipos de beleza regem a sociedade. Na Literatura, por exemplo, ficam claros os atributos femininos idealizados em cada movimento literário. No entanto, a busca desenfreada pela estética perfeita pode trazer danos ao indivíduo. Logo, é necessário repensar acerca da vaidade excessiva.       Em primeiro lugar, é preciso destacar que o mito do corpo ideal está vinculado a uma sociedade narcisista altamente influenciada pela mídia. Isso é afirmado, pois, através da boa retorica e de belas imagens - em geral alteradas digitalmente – a televisão e as revistas impoem um rígido padrão de beleza e de aceitação social. Atrelado a isso, o mercado de cosméticos cresce, em alguns casos, infelizmente oferecendo "fórmulas mágicas" para atrair o consumidor.      Em segundo lugar, observa-se que, a fim de "encaixar-se" em um protótipo preconizado pela mídia, o homem contemporâneo tem colocado sua saúde em risco. Vários indivíduos se submetem a cirurgias plásticas (sem necessidade) e ao uso de esteroides anabolizantes, além de dietas rigorosas , que em longo prazo podem desencadear distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia. Vale ressaltar,ainda, que a saúde metal também é afetada, uma vez que a busca pelo "físico dos sonhos" produz uma constante insatisfação pessoal.         Dessa forma, depreende-se que é fundamental estabelecer limites à vaidade.Nesse sentido, cabe ao Estado a fiscalização de conteúdos midiáticos que incitam o culto ao corpo, em detrimento a saúde. Ademais, as escolas, através de debates em sala de aula, deve estimular o pensamento crítico dos alunos em torno do assunto, a fim desconstruir o mito corpo ideal.