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Enviada em: 25/04/2017

O mundo na atualidade está vivenciando uma imensa ironia no que diz respeito a alimentação pois enquanto milhares de pessoas sofrem com a fome em decorrência de não ter o que comer, outras milhares de pessoas não se alimentam em virtude de um dos vários padrões de beleza manipulados pela mídia. Assim a indústria da beleza engendrou esteriótipos para que os indivíduos sigam um parâmetro com o objetivo de vender produtos e lucrar a custa da saúde do cidadão, e a maioria das vítimas são as mulheres.     São inúmeras as consequências, tais como isolamento social, subnutrição, doenças como bulimia e anorexia,e até levando à morte da vítima. Esses problemas estão cada vez mais evidentes na vida dos jovens que seguem a ditadura da beleza, já que estando fora do modelo são discriminados e sofrem preconceito, bullying e o medo de serem rejeitados pelo círculo social .      Contudo o problema está longe de ser resolvido, devido a globalização os meios de comunicação estão largamente avançados e a mídia exercem ampla influência. Redes de televisão introduzem em seu conteúdo, como por exemplo propagandas e novelas, homens e mulheres que seguem os padrões apresentados assim são considerados referências, enquanto aqueles que estão fora normalmente não recebem grandes propostas e não são contratados para fazer papéis importantes e propagandas, dessa forma não ganham destaque no mercado do entretenimento e assim dificultando a quebra do molde.       Entretanto, algumas marcas e empresas famosas manifestam um progresso no que diz respeito a englobar novos produtos para aquelas pessoas com o corpo diferente da ditadura da beleza, além disso vemos um progresso em relação a autoaceitação e isso e produto de campanhas e palestras de conscientização feitas pelos meios de comunicação.         Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério das Comunicações deverá estabelecer uma política a fim de as redes de televisão envolvam seres humanos de diferentes formas de beleza em seu conteúdo. Além disso a conscientização deve ser empregada em forma de palestras realizadas por ativistas do Ministério da Educação em escolas e universidades, já que as adolescentes são as principais vítimas, também, cartilhas devem ser distribuídas a população e programas de televisão e rádio devem mostrar apoio a quebra do paradigma. Assim como vale a criação de uma política que punam atos de preconceito desse gênero garantindo que todos sejam devidamente julgados e punidos.