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Enviada em: 04/06/2017

Com o avanço das tecnologias de informação no século XXI, as mídias ficam cada vez mais poderosas e, com isso, aumentam seu poder de persuasão. Nesse contexto, ocorre, por meio delas, uma disseminação de padrões de beleza que muitas vezes são inalcançáveis. Como consequência, é notável o aumento de casos de transtornos e doenças psicossomáticas relacionadas ao culto pelo corpo perfeito.       Sabe-se que o conceito de beleza é valorizado desde a antiguidade, porém, com o alcance dos meios de comunicação de massa, a divulgação de padrões esteticos torna-se colossal. Assim, novelas, propagandas e fotos em redes sociais despertam na população o desejo de se encaixar nas carcterísticas impostas pela mídia. Como reflexo disso, a procura por academias e intervenções cirúrgicas cresce a cada ano. Isso se torna evidente no Brasil, que disputa com os Estados Unidos o primeiro lugar no ranking de países que mais realizam cirurgias plásticas no mundo.       Contudo, o problema se agrava quando a insatisfação com a aparência leva a quadros psicológicos graves. O aumento nos casos de depressão entre jovens é um fato, assim como o surgimento de doenças psicossomáticas, como a bulemia e a anorexia. Essas atingem, principalmente, as mulheres que tentam chegar na silhueta magérrima mostrada na mídia e podem levar a casos severos de desnutrição e até à morte.       Diante do exposto, tornam-se necessárias ações da mídia e do Estado. A primeira, por meio da inclusão da diversidade e a representatividade de formas e etnias em sua programação, a fim de diminuir a padronização e mostrar pessoas "comuns". O último, disponibilizando e garantindo, através das secretarias de saúde de estados e municípios, o tratamento adequado e gratuito, assim, atendendo os que sofrem com quadros psicológicos derivados desse problema social.