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Enviada em: 20/07/2017

Até meados dos anos 60, o corpo curvilíneo era o mais valorizado, mas ao passar dos anos isso mudou. A magreza passou a prevalecer, logo depois mulheres atléticas, esportivas e destemidas ganharam o foco até se chegar aos dias atuais onde não só mulheres, mas muitos homens estão na busca pelo corpo perfeito que, na maioria das vezes, é aquele sarado. A questão principal é: até onde as pessoas podem chegar para alcançar esse sonho e será que é realmente um sonho ou imposição social? Então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar essa problemática.                     Atualmente, apesar de a liberdade estar cada vez mais presente na sociedade, muitos preconceitos com a forma física ainda ocorrem, como foi o caso das novas dançarinas da Anitta que sofreram várias críticas por serem plus size e, principalmente, a cantora por inserir a sua equipe bailarinas “tão gordinhas”. Nesse viés, cabe uma indagação: por que bailarinas gordinhas viram piada e aquelas saradas são admiradas? Porque a sociedade através da mídia impõe isso. Uma imagem de que todos devem ser perfeitos de apenas uma maneira.     Incisa nessa lógica, programas de auditório são criteriosos na hora de escolher suas dançarinas saradas. Televisão, revistas e jornais têm dedicado espaços, em suas programações, cada vez maiores, para novidades cosméticas, de alimentação fitnes, vestuário e até cirúrgicas. E o mais importante é que não estão vendendo o produto, mas, sim, o sucesso e felicidade. Infelizmente, essa “felicidade” pode durar pouco para alguns, como o caso da modelo Raquel Santos de 28 anos que morreu após um procedimento cirúrgico ou da apresentados Andressa Urach que ficou na UTI por um mês devido a aplicações de hidrogel.     Portanto, os cuidados com o corpo e a saúde devem existir, mas não precisam ser de forma tão intensa e ditatorial como se tem visto. Os limites devem ser respeitados. Nesse âmbito, a sociedade necessita se conscientizar e refletir sobre o uso de certos anabolizantes e substâncias. Além disso, cabem as esferas governamentais junto com ONG’S implantar programas sociais de saúde e bem estar, promovendo a reeducação alimentar, atividades físicas e palestras sobre como cuidar do corpo sem exageros. E apesar das influências negativas, a mídia precisa informar a sociedade sobre os riscos de certos procedimentos e produtos à saúde.