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Enviada em: 14/07/2017

Mente sã, corpo são         Arquétipos estéticos permeiam comunidades desde os homens das cavernas. Em cada época histórica é fácil identificar o apreço generalizado por tipos físicos específicos: dos corpos "carnudos" propícios à procriação, aos "sarados" a serviço dos propósitos sociais, militares ou religiosos.                   Comprovando que padrões são sempre culturais e mudam ao longo do tempo. Entretanto, em pleno século XXI, a sociedade ainda é marcada pelo culto exacerbado à estética.          É de conhecimento geral, que os indivíduos são influenciados pelo poder da mídia e da moda como formadores de opinião, buscando padrões de beleza muitas vezes inalcançáveis e tornando-se escravos desses modelos vendidos como ideais.      Assim sendo, vê-se a todo instante a realização de cirurgias desnecessárias e o uso inadvertido de produtos químicos na ânsia de conquistar o corpo perfeito. Quando a consequência não é a morte, esses métodos podem causar alergia, rejeição, infecção, necrose, aniquilando de vez o prazer de viver e a autoestima da pessoa.         Dessa forma, o governo em parceria com a mídia pode lançar campanhas em que seja promovida a valorização do ser humano e seus biotipos - exibindo programas, desenhos, propagandas - exaltando a diversidade. À moda cabe promover desfiles e desenvolver mercadorias mais ecléticas, englobando os vários e diferentes tipos de beleza.       Além disso, aos pais e à escola, fica a conscientização e acompanhamento psicológico das crianças sobre os males do culto excessivo aos padrões vigentes e os benefícios da aceitação da individualidade. Visto que, não há moda mais duradoura do que o bem estar físico e mental, relação difundida pelo filósofo romano Juvenal na expressão: "Mente sã, corpo são".