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Enviada em: 18/04/2018

Limitar a Arte é Calar a Voz de Um Povo   A arte sempre esteve presente no mundo, desde a pré-História quando os indivíduos passaram a contar suas histórias e batalhas através de desenhos feitos em cavernas. Com o avanço da humanidade, foi possível reconhecer novas formas de arte... Como a música, a dança, exposições e desenhos mais elaborados. Até o corpo, atualmente, é considerado arte.   Tudo o que vemos e observamos, é arte. Mas como sabemos quando uma arte ultrapassa os limites do que é considerado “normal” na sociedade? Percebemos que certos artistas ultrapassam a divisa quando desrespeitam ou ofendem uma espécie. No caso Queermuseu, muitos internautas foram contra devido ao grande número de trabalhos expondo crianças com palavras vulgares, e cenas explícitas de sexo. Abordar tais assuntos têm lugares e um público alvo, sendo assim, não deve ser explanado tão abertamente.   Entenda-se que arte é uma forma de expressão, logo, nós, em posição de espectadores, devemos procurar entender e refletir sobre o que o trabalho que nos está sendo apresentado tem a dizer... É uma mensagem? É um pedido por socorro? É uma crítica à sociedade? Cabe a nós entender, e a quem criou, passar a mensagem certa e não o oposto do que quer ser dito.   Impor limite à arte é algo irrealizável visando que sempre existirão pensamentos e opiniões divergentes, portanto, é preciso impor limites em trabalhos exclusivamente feitos para adultos, exibindo esses temas apenas e unicamente para esse grupo de pessoas. Mas a arte em si, nunca haverá limites... Nas favelas, muitos jovens só conseguem expressar seus sentimentos através da música, como é o caso do Mano Brown que retrata em sua arte o que viu e viveu nas periferias de São Paulo.