Materiais:
Enviada em: 26/04/2018

Inapropriado    O filósofo Richard Rorty certa vez mencionou: "Que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos?". Sua menção traz-nos uma reflexão direta sobre como tem-se preparado a sociedade para o futuro. Isso implica uma forte preocupação, principalmente com os cuidados que crianças recebem. A arte dentro desse contexto é de grande expressividade e influência, por isso, limites devem ser tomados em todos os momentos.     Diante disso, em primeiro lugar, é adequado citar a exposição ''artística'' repugnante que o banco Santander fez no mês de setembro de 2017, na qual uma criança passava as mãos no corpo de um homem pelado. Há quem chame isso de um revolução progressista, entretanto, outra parte da sociedade se revolta por conseguir enxergar o inadimissível, já que uma criança tem pouco senso crítico e por isso é totalmente influenciável, o que traz por consequência grandes problemas particulares, como dar liberdade a um pedófilo ter acesso mais fácil à ela, uma vez que a nudez já está positivamente aderida em sua mente.    Em segundo lugar, deve-se argumentar a favor da arte como forte meio de impacto social diante de alguma questão econômica ou política que o país passa. Charges reflexivas, como atualmente vê-se do oriente médio, quadros que expressam o sentimento de dor e confusão em meio as guerras são exemplos disso. Pablo Picasso retratou a Espanha quando vivia em momentos de tensão durante sua Guerra Civil em "Guernica", o que trouxe, futuramente, um belo memorial em homenagem a essa época. Enfim, é claro, perceber a diferença entre a "arte" do caso do banco e quadro mencionado acima. Dessa vez não houve indução ao erro ou alguma espécie de instigação ao público.     Portanto, pode-se concluir a importância dos limites dentro do contexto artístico. É bastante favorável mencionar a intervenção governamental, tornando as leis mais rígidas e dessa forma aumentando a pena dos que produzem uma "arte" inapropriada, como a situação do banco Santander. Cabe também, principalmente as escolas e a família, incentivar a imaginação dos pequenos, dando oportunidades para que eles desenhem e usem a criatividade acendendo o "espírito de artista" que já nasce com cada pessoa.