Enviada em: 14/05/2018

A arte tem como principal função manifestar o pensamento de quem a faz. Ela tem várias raízes, as que mais se destacam na contemporaneidade são a música, dança, pintura, palavras etc. No entanto, por mais diversificadas e expressivas que sejam, deve haver um limite em sua exibição. A priora, deve-se ater ao poder persuasivo que o meio artístico tem. Na saga cinematográfica do filme "Se ela dança, eu danço", no qual relata a história de dançarinos de rua que reivindicam, por meio da arte, seus direitos, vê-se o tamanho do impacto causado na sociedade e, por conseguinte, a recompensa de tão custoso trabalho: a liberdade de expressar seus deveres sociais. No entanto, para conquistar tal vitória, os personagens tiveram que agir de uma maneira inovadora, mas respeitosa. Esse é o segredo para atingir o princípio da arte, o respeito pelo direito humano. Por mais que o motivo pelo qual a manifestação artística está sendo feita seja plausível, é de suma importância respeitar a diversidade sócio-cultural. Foi o que aconteceu na época da ditadura militar brasileira, quando o cantor e compositor Chico Buarque criou a música "Cálice". O artista soube reivindicar, de uma forma indireta e inteligente, e, não obstante, não feriu nenhuma lei, visto que na atual Constituição é permitido manifestar-se, pacificamente, a fim de obter os direitos humanos regidos pela própria federação, coisas que antes não era assim. Portanto, medidas são necessárias para sanar a situação. Como visto, a arte é um excelente instrumento de expressão, mas se souber manuseá-la, com isso, o Governo deve investir, veementemente, no estímulo à produção artística na sociedade, visando o lado edificante da população; para chegar a tal ponto, o mesmo agente deve intensificar o ensino da arte nas escolas e, com ele, o modo de como utilizá-la, gerando nos discentes mais autonomismo e senso crítico, tornando-os mais encorajados para reivindicar seus direitos.