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Enviada em: 11/06/2018

De acordo com o escritor russo Leon Tolstoi a arte é um meio de comunhão entre as pessoas, onde o artista expressa seus sentimentos de forma clara, sendo compreendida por todos. Nesse sentido, é necessária a discussão sobre essas, vale ressaltar que diversas obras e exposições consideradas como arte representam um desafio a integridade de uma conjuntura. Ademais, a liberdade artística não pode ser superior aos valores éticos e sociais da sociedade, além de, estar em conformidade com os direitos humanos.       Em primeira instância, entre uma das funções que tal deve possuir é integrar os diversos grupos existentes em um corpo social, devendo respeitar as pautas objetivas desse, como tolerância religiosa, igualdade racial e de gêneros. Ademais, segundo a nota de fechamento, feita pelo banco Santander, da exposição Queermuseu, quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva perde seu propósito maior, que é de elevar a condição humana. Dessa maneira, é inadmissível que obras que firam a dignidade humana e valores sociais sejam aceitas.       Vale também ressaltar que, assim como toda a conjuntura está submetida a leis e códigos em favor dos direitos humanos, a arte presente em uma sociedade deve também possuir limites, estando dentro dos códigos penais. Conforme o poeta e diplomata francês Saint John Perse a democracia mais do que qualquer outro sistema, exige o exercício da autoridade, visando o respeito e o cumprimento do direito de todos. Analogamente, é notório que a liberdade de expressão artística também deve possuir limites, visto ser inaceitável que essa desrespeite a constituição e os direitos humanos.       Dessa maneira, o trabalho artístico no país, a ser exposto para a sociedade brasileira, requer limites. Nesse sentido, o governo juntamente com os responsáveis por exposições, devem fiscalizar mais efetivamente o conteúdo de tais, por meio de leis que explicitem o que deve ou não ser exposto. Visando não ferir valores de determinado corpo social.