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Enviada em: 22/06/2018

A arte nunca morrerá        Após o início do Renascimento no século XIV, na Itália, a Arte ganhou um vasto espaço no mundo moderno e, com grande relevância os Mecenas, que eram burgueses que financiavam os artistas, a Europa iniciou um impactante processo artístico que refletiu em todo o mundo contemporâneo. A partir disso, as esculturas, pinturas, obras literárias e as músicas, até hoje, são formas de expressar o abstrato e, embora algumas são suprimidas, trazem a sociedade para um cenário inimaginável e a torna preciosa pelo seus propósitos. Logo, quando se institui limites para esse princípio, fere gravemente a liberdade de expressão do grupo, bem como empobrece a civilização quando se trata de cultura.        Nota-se que, é extremamente nítido o desequilíbrio da censura artística no Brasil. Prova disso são quando as famosas músicas de Funk  abordam um conteúdo, algumas vezes, ofensivo e, da mesma forma, conquistam em massa a população. Incontinente, quando apresentada uma pintura ao público e essa, de algum modo, revela a  realidade ou critica alguma convicção, imediatamente é ocultada dos olhares. Entretanto, a reprovação de determinadas artes, é separada de acordo com seus ideais, uma reprodução que impacta a mente do receptor, elevando-a para a realidade, é banida, já uma obra com efeito quase nulo no intelecto de um indivíduo, essa é repercutida.         Convém lembrar que, no Regime Militar brasileiro, a liberdade de expressão foi totalmente oprimida, dado que, talentosos autores como Caetano Veloso e Chico Buarque tiveram suas carreiras oneradas na época e, hoje, são uns dos principais ícones da Música Popular Brasileira. Contudo, a limitação artística, quando se faz muito presente, intervém de modo sério na comunidade, as produções diminuem em razão do pouco valor recebido, um padrão limitado se cria na mente popular e nesse, a pluralidade busca não interromper para evitar problemas. Nessa situação, a cultura social do país, responsável principalmente por trazer o agrado público, empobrece e, paralelo a isso, a sociedade recebe os desagradáveis efeitos da restrição.        Torna-se evidente que, quando se impõe limites nas obras artísticas, a cultura do país se perde e medidas devem ser tomadas para evitar o impasse. Cabe as prefeituras por meio do investimento da verba, aplicá-la na construção de obras artísticas públicas como, pinturas em praças, esculturas na beira de estradas ou também a criação de um teatro comunitário ao ar livre, com efeito de trazer a harmonia popular. Além disso, é suscetível para a mídia, mediante programas, ressaltar a importância cultural da expressão dos sentimentos através das artes e, desse modo, levar o incentivo a civilização para o enriquecimento cultural do país.