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Enviada em: 23/06/2018

No século XX, aconteceu em São Paulo, a Semana da Arte Moderna. O evento rompeu com os protocolos e regras classicistas calcados na formalidade e padronização, tanto artística como cultural. De maneira análoga, no Brasil hodierno, a arte está ultrapassando alguns limites, no entanto, não são estes de estética, e sim, que não respeitam, muitas vezes, a censura, o patrimônio público e tão pouco legado histórico que a cultura clássica nos deixou.      De fato, a censura é um dos problemas que merecem ser analisados. Em defesa dessa assertiva, vale mencionar um fato ocorrido com uma exposição do Banco Santander, a qual foi taxada por manifestantes que julgavam o evento um absurdo. E de fato, a “Queermuseu” apresentaria a um público escolar, amostras de artes com material que contém pedofilia e zoofilia, com intuito de promover o debate sobre questões polêmicas. Todavia, é um imensurável erro e equívoco pensar que um público escolar, esteja preparado para ver apresentações que portam o conteúdo mencionado.       Ademais, conforme Confúcio, um dos mais estupendos filósofos do século VI antes de Cristo, para entendermos o futuro, necessário é que entendamos antes o passado. Sob a ótica do pensador, a arte contemporânea peca gravemente ao não divulgar, retomar e estudar com mais compromisso, obras anteriores ao período moderno. Isso por que, a análise dessas culturas, é fundamental para o entendimento de diferentes períodos históricos, e assim, isso facilitaria a compreensão do futuro.      Paralelo a isso, um outro fator que merece ser destacado, é o ato de grafiteiros pintarem muros e estabelecimentos, sejam de patrimônio público ou não, sem a autorização de um responsável. Com efeito, isso evidencia mais ainda, a transgressão errônea da arte no mundo artístico atual. Nesse sentido, os indivíduos que praticam ações como esta, esquecem que como na vida em sociedade, há limitações impostas por leis, também existem regras culturais e que cumprem sem respeitadas.     Portanto, com o fito de corrigir os equívocos que sondam o meio artístico no mundo de hoje, é imprescindível que a ONU( Organização das Nações Unidas), com sua forte influência sobre as nações, crie o Dia Mundial da Arte Clássica, com o intuito de ser valorizado as informações histórico-culturais e que podem ser de utilidade para o entendimento do mundo contemporâneo. Concomitantemente, cabe aos Governos de todos os países, punir, através de multas e apreensões mais frequentes, atos culturais que ultrapassam limites impostos por leis, como fazem os grafiteiros ao pintarem sem autorização, o que não os pertencem. Por fim, deve ser proibido qualquer exposição cultural que apresente conteúdos inadequados e sem censura, sejam eles em Escolas ou em qualquer lugar destinado a exposições artísticas.