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Enviada em: 17/08/2018

A Constituição Federal garante o direito à liberdade de manifestações culturais. Dentre elas - a arte - atividade que se configura na expressão das emoções e inquietações humanas. Entretanto, essa autonomia está ameaçada por movimentos contrários à exposição de certas obras. Isso se deve, sobretudo, ao desconhecimento em relação aos objetivos artísticos, seja pela falta de informação ou pela dificuldade de acesso. Por isso, é preciso ampliar Políticas Públicas para alterar essa situação.    Em primeiro lugar, é importante destacar que foi por meio das práticas artísticas deixadas por antepassados que a história pode ser desvendada. São exemplos, os desenhos rupestres, as pinturas à fresco dos túmulos egípcios e as esculturas gregas. Todavia, o pouco investimento na educação cultural, na maioria das vezes, cria analfabetos nesse quesito. Como resultado, uma grande parcela da população emite opiniões infundadas.   Por outro lado, o acesso às produções culturais, principalmente pela população carente, é pequeno. Mesmo a Carta Magna determinando ser uma das obrigações da União, a arte ainda está em segundo plano para o Governo. Sendo uma atividade dispendiosa, distante e desinteressante na percepção dos excluídos culturais, tornando, pois, a cultura de massa atividade cultural mais difundida.    Portanto, não deve ser imposto limite a arte. Para resolver esse impasse é necessário, pois, o Setor Público representado pelo Ministério da Educação priorizar e ampliar o ensino da arte nas escolas, por meio de feiras de cultura e utilização da escola como palco de exposição para que as manifestações não causem estranhamento. Ademais, cabe ao Ministério da Cultura promover campanhas de acesso artístico-cultural como "A popularização do teatro", com valores simbólicos para a população carente a fim de atraí-los para participar desses eventos. Dessa forma, estaremos mais próximos da democracia cultural e exposições não causará indignação dos cidadãos.