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Enviada em: 01/09/2018

Desde da pré antiguidade, os povos, principalmente egípcios, utilizavam as artes para retratar o seu cotidiano, a cultura, a economia, entre outros aspectos. Embora date séculos atrás, atualmente, a arte ainda é tida como essencial e é usada, de fato, como uma forma de eternizar a vida. Entretanto, mesmo com sua conotação subjetiva e expressiva, existem muitos questionamentos acerca de seus limites. Logo, a análise desses elementos artísticos são fundamentais para o esclarecimento de diversos entraves.     Em primeira análise, é válido salientar que a arte nunca poderá ser definida, devido sua expressão intrínseca supracitada. Em vista disso, a arte não deve ter limites. Contudo, é necessário analisar as discussões acerca da exposição "Queermuseu", realizada no Santander Cultural, cidade de Porto Alegre, em que muitos religiosos, conservadores e de diferentes culturas contestaram as obras, seja por pela expressão do artista ou pela aderência de várias artigos que lhes tinham um valor sacro e relevante, associando um caráter profano e desrespeitoso.        Sob esse viés, como contido na Constituição Federal de 1988 que qualquer atividade artística, intelectual ou científica deve ser livre, não se deve lhe atribuir limites, mas respeito. Nesse ínterim, valendo-se de um ditado popular bastante conhecido: "Minha liberdade termina quando começa a do outro", os artistas devem criar entre si a empatia. Desse modo, não se estará privando sua autonomia individual, mas tolerando as diversas etnias, culturas, religiões que compõe a sociedade brasileira.      Por conseguinte, medidas interventivas são necessárias para alterar esse cenário. Cabe ao Ministério da Cultura a criação de palestras e rodas de discussões, com artistas brasileiros, que tratem do respeito, tolerância, assim como, o entendimento das diferentes opiniões dos artistas. Para isso, é importante o apoio do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) para organização e mobilização. Destarte, a arte sempre será tida como uma forma de eternizar a vida e, além disso, transigente.