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Enviada em: 01/09/2018

Desde a Revolução Cultural, a arte tem o papel de permitir ao expectador sentir emoção e reflexão com o objetivo de estimular a sua consciência e o seu imaginário. Contudo, aquela que foi voltada somente para apresentar o belo, hoje se expande a representar o feio, o marginalizado e o desagradável, deixando de ser elitizada e incorporando a massa. Assim, com tamanho poder, a arte pode se tornar agressiva a ponto de destoar do seu papel reflexivo e, por tal questão precisa-se de limites com a participação de toda sociedade civil.     Em primeiro plano, obras como Guernica de Pablo Picasso se tornaram muito populares pelo seu nível de criticidade, o problema é quando esse nível eleva-se ao de Charlie Hebdo. Uma vez que, ainda que arte deve refratar a realidade, alguns artistas pelo excesso de críticas a destoam, tornando-as inverossímil e distante dos fatos. Com tal feito, ao se expressarem acabam criando uma sátira preconceituosa, como ocorreu com Charlie Hebdo na França contra a religião islâmica, bem como o Queermuseo com imagens de Jesus Cristo segurando objetos eróticos no Rio Grande do Sul, o que causou insatisfações de muitos cristão por negarem o respeito a sua fé, direitos garantidos no artigo 5º da Constituição Federal de 1988. Logo, tal atentado nefasto francês poderia ser evitado se os criadores da arte equilibrassem a realidade com o respeito a moral de outrem.     Em paralelo a isso, aos artistas que ao invés de questionar a discriminação, a apoia precisam veementemente serem limitados. Dado que, grandes obras modernas como as de Pauel Kuczynski, que apresentam polêmicas sátiras de cunho social têm principais objetivos fazer o público questionar-se sobre valores, moral e discriminação. Nesse sentido, demonstra que pode ser crítico sem incentivar e desrespeitar grupos, mas , pelo contrário, mostram a toda comunidade como é ser negro e pobre na sociedade,o que traz a conscientização e empatia tão necessitada de si e do outro. Então, a arte deve mostrar os problemas sociais e não veicular-se a eles.       Torna-se evidente, portanto, obras que divergem de seu papel e tornam um obstáculo carecem de limites. Para tanto, a sociedade com apoio do Ministério da Cultura criem aplicativos específicos para os cidadãos reclamem de artes que expressem discriminação e desrespeito e dê ao artista a explicação do trabalho, para que menos casos extremos como o de Charlie Habdo ocorram. Além disso, esse mesmo ministério, faça órgãos específicos para atender a população e traga obras sociais que propaguem a realidade dos fatos e limitem artistas que confundam criticidade com desrespeito. Somente assim, com tais medidas, a arte do medieval ao moderno conseguirá conscientizar e emocionar de forma saudável e eficiente cada vez mais o meio social.