Enviada em: 01/11/2018

A semana de Arte Moderna, ocorrida em 1922, foi o pioneiro do Modernismo Brasileiro, movimento que gerou grande polêmica na sociedade da época. Essa mantém-se até os dias atuais, bem como a sociedade tentando limitar à arte ao agradável. Entretanto, a arte discute, polemiza; e a falta dessas características prejudica os movimentos artísticos.  A exposição do Queer Museu tem sido atacada por todas as camadas da sociedade, porque foi considerada obscena. Todavia, essa deu voz aos LGBT's e tentou discutir as questões de gênero atuais, e a censura dessa exposição denuncia os valores morais cristãos e os preconceitos que ainda percorrem pelo Brasil.  Portanto, a arte deve ser discutida, mas não censurada. Todo artista têm direito a liberdade de expressão, além do mais, a exposição do Queer Museu tentou apresentar o pensamento LGBT, retirando assim todos os clichês, pré-conceitos relacionados à eles. Por isso, qualquer forma de censura artística deve ser revista, se não fere os direitos humanos e do cidadão, não há motivos reais para a proibição.  Para que não ocorra mais essa problemática, deve haver uma conscientização da população sobre questões sobre liberdade, arte e cultura. Essas deverão ser promovidas pelo Ministério da Cultura, que buscará mais empresas para captar dinheiro para a Lei Rouanet, diminuindo assim as cargas tributárias dos capitais privados ao Estado, ao fim de criar uma sociedade crítica, pensadora e livre.