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Enviada em: 16/05/2019

Durante vários períodos da história, inúmeros movimentos artísticos surgiram como forma de revolucionar a estrutura social vigente no momento. A possibilidade de expressão é uma característica que deve ser preservada, garantindo o direito de liberdade de manifestar-se, o que, muitas vezes, se opõe a uma sociedade ainda conservadora. Nesse sentido, deve-se avaliar a necessidade de limites impostos à arte, de forma a equilibrar os ideais individuais em convivência.    Acontecimentos históricos moldam a forma de pensar e agir das pessoas de uma sociedade, formando características que tendem a ser conservadas durante os anos. A arte surge como forma de questionar esses processo, denominado de fato social por Émile Durkheim, e passa a ser mal vista por romper com tais padrões. Exemplo disso foi o movimento tropicalista no Brasil da década de 60, durante a Ditadura Militar, que sendo detentor de ideais libertários era considerado subversivo na época, trazendo, também letras e instrumentos - como a guitarra elétrica - insurgentes na sociedade do período.     No entanto, muitas pessoas não compreendem o propósito da arte engajada socialmente, e reagem negativamente a esse movimento causando, inclusive, confrontos na própria sociedade. A aversão existe, também, quando há certa agressividade na critica do artista. Exemplo disso é o humorista Danilo Gentili, que chega a ser processado por ir de encontro de forma provocativa a posicionamentos de algumas pessoas, como forma de criticar.    Viu-se, portanto, que o engajamento social das artes é importante para o progresso da sociedade, lentamente rompendo padrões, abrindo espaço para o novo. A educação deve ser a principal aliada na transformação desse cenário, através de aulas dirigidas ao público, que visem orientar sobre essas manifestações ao longo da história, contextualizando com os dias atuais. Dessa forma, deve haver o balanço ideológico na sociedade.