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Enviada em: 10/05/2019

Na antiguidade da Grécia, a arte era extremamente valorizada, e assim, era considerada por vários filósofos como um dos pilares para o desenvolvimento da sociedade. Porém, na contemporaneidade, apesar dela não ter a mesma valorização, ela tem uma importante função para a sociedade, e por isso a liberdade artística não deve ser limitada.    Nietzsche, o grande filósofo alemão, dizia que "temos a arte para não morrer da verdade", e isso é um fato, pois ela ajuda, em grande parte das vezes, a mostrar a realidade da sociedade com um olhar crítico, para apresentar ao público algo que está "bem na frente" deles, mas não vêem, para que dessa forma tentem alterar as questões negativas presentes no mundo contemporâneo.    Outrossim, a arte, através de sua liberdade, faz as pessoas refletirem sobre as contradições dessa grande "aldeia global", que muitas vezes por conta de suas "bolhas sociais" não deixam o indivíduo ver tudo que acontece a sua volta. Como por exemplo, a exposição de 2018 do Santander Cultural que mostrou um ponto de vista diferente da realidade proposta pela mídia por mostrar ao público os desafios enfrentados em relação a questão de gênero, diversidade, violência entre outros.Logo, sem ela a sociedade teria dificuldade de se expressar, e com isso os problemas presentes nela só irão se propagar ainda mais, porém mesmo assim algumas pessoas por ignorância tentam impor limites e censura sobre ela, como ocorreu após esse evento citado em que vários indivíduos tentaram acabar com ele.    Em suma, a arte não deve ter limites e barreiras (ignorância), logo, para tentar solucionar esse problema é necessário que o Estado crie uma lei que incentive as instituições educacionais a ensinar crianças e adolescentes sobre a importância dela para a contemporaneidade, através de aulas específicas sobre o assunto, com excursões para museus e centros artísticos, para que o conteúdo não fique restrito apenas para sala de ensino.