Enviada em: 16/05/2019

A arte acompanha o ser humano desde a pré-história, quando as pessoas a utilizavam como forma de representar seu cotidiano ou com fins ritualísticos. Nesse contexto, é notório que sua presença se encontra em vários aspectos do dia a dia atual, possuindo varias formas e meios de ser expressa. Entretanto, alguns indivíduos acreditam que o mundo as artes deve possuir limites, o que vai contra o direito da liberdade de expressão.        Em 1964, o Brasil passou por um período de ditadura militar, onde as pessoas eram totalmente censuradas e marginalizadas. Nessa ideia, a arte entrou como um meio de protesto disfarçado com a presença de muitos indivíduos de renome como: Caetano Veloso, Chico Buarque, Gal Costa e entre outros, que conseguiram manifestar suas ideias e expressões contra o movimento ditador, ampliando o sendo crítico e interpretativo do povo sobre o que estava acontecendo no país.      Dessa forma, a arte pode ser vista como uma aliada da população, auxiliando na proliferação de ideias e opiniões sobre fatos relacionados ao que a sociedade esteja enfrentando. Logo, se barreiras fossem colocadas nessas manifestações, seria o mesmo que impor limites a liberdade de expressão, ferindo a constituição e gerando uma provável revolta popular contra essa decisão.       Portanto, para que limites não sejam impostos ao mundo das artes, o Estado juntamente com o MEC devem promover, através de verbas governamentais, a proliferação midiática e palestral da ideia de que arte é subjetiva e necessária, ou seja, seu real significado não está no seu exterior, o que irá auxiliar no desenvolvimento crítico da população. Dessa forma, as pessoas verão a arte como aliada e não algo que precise de barreiras.