Desde o período Pré-histórico marcada pela rupestre nas cavernas, ou até mesmo um simples batuque produzido numa vila africana, é perceptível a presença da arte no meio desses indivíduos ao longo da história, e como ela foi se modelando a cada releitura incorporada, tornando-se assim, uma vasta combinação de significados. Ademais, vale destacar a "independência do artista" em expressar sua subjetividade frente aos limites imposto ao mundo das artes. Primeiramente, é possível inferir a interferência da instituição religiosa na produção artística. No século X, durante a Idade Média, a Igreja foi responsável pelo "controle de pensamento", boa parte dos cidadãos eram analfabetos ou possuíam um grande vínculo religioso, o que permitiu o monopólio do conhecimento. Além disso, qualquer inovação que pudesse ir contra os princípios, trazendo a possibilidade de ocorrer questionamentos sobre a sua doutrina, seria acusado de heresia. Galileu Galilei, foi uma das vítimas dessa prática pelo Ofício da Santa Inquisição, por comprovar que a Teoria do heliocentrismo estava errada, sendo então, obrigado a negá-la e ser exilado até a morte. No entanto, mesmo na contemporaneidade há impregnação de certos costumes morais da Igreja sobre a maioria da população em relação ao "ser artista" e a limitação de interpretações preexistentes. O modernismo no Brasil, final do século XIX, marcadas pela influência das vanguardas europeias, desencadeou diversas reações ao público por retratar diferentes percepções da arte, permitindo abordagens não condizentes com as tendências na época, gerando então, uma visão negativa sobre o novo modelo. Outrossim, as pessoas estarem presas e considerarem a arte exclusivamente "agradável aos olhos", não estando dispostos a conhecer mais afundo essas produções sócio-culturais. Anita Malfatti, participou da Semana de arte moderna em São Paulo, expondo suas obras de caráter expressionista,mas foi alvo de críticas, principalmente de Monteiro Lombato, por não estar de acordo com os padrões artísticos na sua visão. Portanto, para que sociedade consiga compreender a importância da arte da melhor forma possível, o Governo Público em conjunto com o Ministério da Cidadania deve implantar nas escolas e comunidades programas educacionais tendo a participação de especialistas na área para ampliar a visão de mundo, permitindo a reflexão individual em relação aos limites da arte.