Materiais:
Enviada em: 20/05/2019

Segundo o filósofo contratualista Jean Jacques Rousseu, o cidadão deposita sua confiança no Estado, e este é responsável por suprir as necessidades do povo constituindo, assim, o "Contrato Social". Isso é, facilmente identificado no objetivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Nesse contexto, limites não devem ser impostos no mundo das artes, porém enfrentam desafios, seja por falta de conhecimentos, seja por censura.                                                                                                Primeiramente, sabe-se que desde a Grécia antiga houve a preocupação em ensinar a arte de pensar, aprimorando-se com o Renascimento Cultural na Itália, no século 14, sendo um movimento intelectual e artístico que representou uma nova visão de mundo e a valorização do indivíduo no seu imenso potencial de criação. Logo, observa-se as diversas formas de linguagem da arte até os dias atuais, seja na forma de músicas, leitura,poesia, pinturas,teatro, dança e entre outras que mostram a cultura desde os primeiros habitantes. Apresentando então, sua forma de se expressar e viver, como também há algumas exposições culturais que apresentam crítica ao comportamento humano, ou apresentam ícones religiosos, sexualidade e etnias, causando polêmica na sociedade e limitação destas. Dessa forma, por falta de conhecimento muitas pessoas costumam julgar e criticar diversas manifestações artísticas.                                                                                                                                                          Ademais, não só essa falta de informação, mas também quando existe uma limitação de algumas exposições de artes, principalmente em museus dificulta, ainda mais, a liberdade cultural assegurada pelo Estado. Isso porque, falta sua apresentação com mais eficiência no ambiente escolar que, por sua vez, tem um papel fundamental na efetivação de comportamentos e valores construídos para a formação de personalidade. Visto que, a arte é um documento histórico em que os artistas devem poder expressar seus sentimentos e emoções para fazer a sociedade refletir. Assim sendo, contrapõe-se ao Contrato Social de Rousseu, já que o IPHAN que é responsável pela preservação e divulgação do Patrimônio material e imaterial das culturas enfrentam limites.                                                                       Dado isso, faz-se necessário que o Ministério da Educação insira nas escolas, desde o fundamental, por meio de disciplinas como história e sociologia, as características das diversas culturas e sua forma de expressão nas artes com a importância de valorizar e respeitar, para, assim, levar os alunos a oficinas culturais e museus, pois com o contexto histórico terão melhor compreensão das linguagens da arte, mas com classificação etária em algumas exposições para diminuir críticas e polêmicas. Como também, o Estado deve auxiliar mais o custo de execução de bens artísticos nos mais variados locais, assim, "o contrato social" começará a ser concretizado, fortalecendo então, valores de liberdade.