Segundo Aristóteles "a cultura é o melhor conforto para a velhice". No entanto, no Brasil a arte, principal meio de caracterização da cultura, enfrenta um grande conflito ideológico. A população brasileira vive um impasse marcado por limites artísticos. Relativo ao problema supracitado, é evidente que a regulamentação é necessária mesmo nos meios de vinculações de opiniões e, ao contrário do que muitos pensam, tal fato não desvaloriza o direito a liberdade de expressão do homem. A arte está presente na vida humana desde os seus primórdios, contudo, nem sempre os seus fins foram positivos. As cantigas de mal-dizer da época trovadoresca, por exemplo, tinham como característica principal as críticas ofensivas e diretas as pessoas. Portanto, sem uma limitação no conteúdo artístico diversas obras podem ter preconceitos explícitos, indo contra o princípio de socialização cultural. Dessa forma, a pressão popular de que impor limites é sinônimo de opressão faz com que diversos órgãos públicos recuem na implantação de medidas regulamentares. Outrossim, a desinformação popular é causada não só pela falta de acesso a cultura mas também pela propagação de notícias falsas a respeita da liberdade. O limite da arte é, portanto, uma ação necessária, desde que valorize o boa exerção da cidadania. Para Oscar Wilde "o primeiro passo é miais importante na evolução de um homem ou nação". Assim sendo, o Poder Legislativo brasileiro deve, de imediato, criar leis que regulamentem a propagação artística para que não ocorra nenhum tipo de ofensa por parte das obras e punições devidas quando necessário. Além disso, as escolas, em parceria com os meios midiáticos, devem criar e divulgar atividades, como por exemplo, exposições artísticas nas escolas e saraus, que enriqueçam o acervo cultural infantil de modo que notícias falsas percam seu valor e a desinformação seja extinta.