Enviada em: 08/04/2018

É indubitável que o mundo das artes é frequente ponto de encantamento, porém, hodiernamente, também é constante alvo de estupefação, críticas e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Pré-História quando, os diferentes gêneros pertencentes ao período Paleolítico e Neolítico produziam pinturas artísticas nas cavernas, local aonde esses se protegiam das mudanças climáticas e dos animais selvagens, a arte é cada vez mais desenvolvida, visto que o dom artístico faz parte da vida do homem desde os primórdios da humanidade, porém, tais desenvolvimentos como a exposição corporal gera impasses, nos dias atuais, tornando-se cada vez mais persiste. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas provenientes da Idade da Pedra e a superexposição do corpo nu como forma de arte dificultam a resolução da questão.    Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias, incipiência histórica dos povos primitivos com os dons artísticos, censura no mundo das artes e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade, reivindicação e exigência no que se refere às artes produzidas pelos artistas, visto que em algumas exposições a prática de nudez e contato físico com o corpo são utilizadas e feitas para todo o tipo de público fazendo com o que crianças acabem sendo expostas visivelmente. Dessa forma,  limites devem ser impostos, pois, é natural o conhecimento do corpo humano, porém, o respeito às faixas de idade é essencial para que não haja más interpretações como a intenção de práticas pedofilas.    A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse âmbito, acredita-se que a adaptação às novas formas de arte pode ser aceitável, entretanto, se houver uma atenção às faixas etárias, já que certos indivíduos ainda não estão preparados psicologicamente para lidar com esse tipo de produção.   Convém, desse modo, ao Ministério da Cultura promover, com uma parcela dos tributos públicos fornecidos pelo Governo, palestras de orientação com professores que possuem doutorados em artes voltadas para os profissionais artísticos em museus para que, assim, esses sejam instruídos sobre os limites que a arte deve ter sem causar polêmicas e afeto emocional. Ademais, o Ministério da Educação deve exigir, das instituições de ensino por meio de eventos com desenhos e pinturas, que a disciplina de Artes seja mais aprofundada nas salas de aula, visto que os livros didáticos voltados para o estudo artístico é pouco utilizado e isso faz com que os alunos não saibam história alguma da arte, inclusive, o que é considerado arte no mundo atual o que é deprimente. Afinal, um país tão diversificado é digno de pessoas providas de conhecimento artístico e de limites da área em relação às diversas idades.