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Enviada em: 14/03/2018

Alexandre Magno. Júlio César. Napoleão Bonaparte. O que esses grandes conquistadores possuem em comum? Todos eles possuíam grande influência da arte, seja ela literatura, pintura ou escultura. Foi por meio das histórias de heróis gregos como Aquiles e Hércules, que eles conseguiram se inspirar para conquistar o mundo. Desse modo, a arte moderna e contemporânea, muitas vezes chamada de "transgressora" ou "degenerada", é um desserviço a sociedade, já que não inspira os homens ao bem e a moralidade, mas sim, ao mal e imoral.     De certo modo, a quebra de tabus na arte atual faz parte da ideologia revolucionária socialista. Temas como zoofilia, pedofilia, escárnio a religião, entre outros tratados como delicados, fazem parte da desestabilização de valores e culturas tradicionais. Segundo Yuri Bezmenov, ex-agente da KGB, a quebra de tabus gera a fragmentação da sociedade, pois fomenta o discurso de ódio e a luta de classes. Então, é correto dizer que a arte degenerada faz parte da agenda marxista no ocidente, destruindo os pilares da arte - descritos por Aristóteles como sendo os conceitos de harmônia, simetria e proporcionalidade - e causando a luta de classes de Karl Marx.       Além disso, o conceito do termo beleza era de enorme importância nas academias de arte, pois definia o propósito máximo da arte. Artistas como Da Vinci, Goethe e Michelangelo provavelmente se sentiriam ofendidos se vissem a obra "Composion II in Red, Blue and Yellow" de Piet Mondrian. Dessa maneira, a perpetuação do belo se faz presente na consciência ocidental, pois é de certa forma, a maneira de expressar a perfeição. Algo contrastante com a arte contemporânea, que busca o feio, logo expressa o imperfeito. Dessa forma, o fazer artístico atual é em sua maioria, a concretização dos sentimentos mais perversos e imorais dos artistas, que buscam diminuir a alma dos leitores e não aumentar a sua consciência e sua beleza moral.       Portanto, a arte contemporânea é parte de um movimento de desestabilização contínua do belo e  da moral. Há quem diga que deve ser reprimida ou haver mais legalizações no conteúdo artístico, mas isto é totalmente contra a liberdade de expressão e é uma forma velada de censura. O melhor meio é a restauração da alta cultura, aquela que se perpetuou nos princípios de Aristóteles e na busca pela beleza, e isso se faz nas instituições de ensino. Nos ensinos médios, a alta cultura deverá ser incentivada pela formação de grupos estudantis, que irão estudar, debater e produzir obras similares aos dos clássicos europeus e americanos, de modo a internalizar o formato e a beleza de tais obras. Posteriormente, nas universidades de humanas, deverá se aprofundar ainda mais nos clássicos, de modo a produzir uma obra original e que possua propósitos de elevação da consciência humana.