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Enviada em: 15/03/2018

A capacidade artística  é, um patrimônio comum da humanidade, porém, a percepção da arte não é a mesma para todos, visto que, geralmente, essa compreensão muda após três variáveis: a cultura do povo que produz a arte, daqueles que a apreciam e em qual tempo esta está vivendo. Com isso, muitos elogios e críticas são dados as manifestações da arte, como por exemplo, a exposição do  "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira" no Santander Cultural.      Algumas obras do "Queermuseu", se espalhou rapidamente por todo o país, logo após, a divulgação em redes sociais, e infelizmente em sua grande maioria, de uma forma negativa, propagando que as obras eram um incentivo a pedofilia, o que não é verdade, segundo o promotor da Infância e da Juventude de Porto Alegre, Julio Almeida. Ele diz, que o que há em algumas obras, é o sexo explícito.      Segundo o 5°Artigo da Constituição, todos têm direito a liberdade de expressão, e a arte é uma forma de exteriorização, contudo, esta exteriorização, por diversas vezes, confronta o conservadorismo e o preconceito de alguns.        Acredita-se que Arte é só aquilo que os convém, que não os confronta, que traz uma sensação de alegria, paz. Entretanto, a arte é mais do que isto, ela pode ser o que o artista quiser, desde um momento sublime ao de reflexão, tristeza ou afrontamentos. E isso se dá, porque muitos não têm acesso a cultura, as diversas formas de arte, muitas vezes, são apenas para a classe média/alta.       Portanto, assim como disse Aristóteles, para que cada um exercite a arte que conhece, a arte deve ser livre para expressar o desejo do autor, seja ela pintura, teatral, musical, entre outros. Dessa forma, é importante uma classificação indicativa de idade, (o que não foi o caso do Santander) para que escolas, implantem e usufruam, através de aulas obrigatórias de artes, com visitações em museus. Além disso, espaços culturais, como, teatros, museus, musical, em periferias.