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Enviada em: 13/10/2018

Em países como a Coréia do Norte, há uma forte censura na vida cultural das pessoas, impossibilitando-as de expressarem suas ideias e gostos. Por outro lado, no Brasil, com a redemocratização política, ocorrida nos anos 80, a população teve a oportunidade de voltar a se manifestar e transmitir suas opiniões anos de dura repressão. Dessa forma é imprescindível perpetuar o direito das pessoas em expor suas visões de mundo por meio da arte.        Todavia, durante a Idade Média, era comum limitarem e condenarem livros, pinturas e músicas pelo fato de irem de encontro aos costumes considerados como corretos. Sendo assim, muitos artistas eram perseguidos, torturados e até mesmo mortos, simplesmente por pensarem diferente. Com isso, limitar a arte é um retrocesso que não nos deixa fluir dentro da sociedade, pois é ela que coloca em xeque situações do dia a dia obrigando-nos a parar e refletir.        Não obstante, segundo Martha Medeiros “arte serve exatamente para a mesma coisa que serve uma vaca no meio da calcada de uma grande metrópole”, ou seja, foi feita para chamar a atenção, tirar as pessoas da “mesmice” e despertar curiosidades sobre as coisas. E, enquanto os indivíduos viverem dentro de uma bolha, ela irá ser perseguida e duramente reprimida.      Portanto, é fundamental o papel dos pais diante a bagagem cultural passada a seus filhos, ensinando-os, acima de tudo, a respeitar o diferente. E, o governo investir ainda mais em uma educação de qualidade, visto que, é através dela que as pessoas irão abrir a cabeça. Assim, a relação entre arte e opinião alheia entram em um equilíbrio, proporcionando uma harmonia cultural e social.