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Enviada em: 06/04/2018

Entre os helênicos a arte era extremamente valorizada e respeitada. O seu legado, deixado para a humanidade, como esculturas e escrituras, tem a sua essência em suas críticas. Por meio da obra o artista conseguia espelhar todos sentimentos, deixando sempre uma questão em aberto, seja, sobre  a perfeição ou a busca da verdade absoluta. Como nas retóricas de Sócrates, a arte atual sempre convida a admirador a se questionar. A arte não deve ser limitada, caso contrário implicaria na perda da particularidade do indivíduo, deixando de ser ele mesmo.    Pela arte é possível o questionamento de problemas, em busca de uma melhor solução. Como diz Gilbert em seu livro "A imaginação simbólica é sempre um fator de equilíbrio, para apaziguar os problemas". O uso desse meio é muito importante na estruturação de uma sociedade, permitindo que todos os ethos se manifestem em busca de sua utopia.  No Brasil, os anos 60 foram marcados pela opressão. A ditadura desrespeitava o artigo 19 dos Direitos Humanos, o qual garante a todo indivíduo a liberdade de opinião e de expressão. O propósito era diminuir o número de opositores contra o governo, já que haveria muitos leigos. Limitando a arte, o grande veículo de informação, poucos saberiam dos atos abusivos do Estado.   Apesar da arte não apresentar fronteiras, é inevitável que o artista seja responsável pelos próprios atos. Caso a sua obra de arte interfira em alguma lei, desrespeite alguma religião ou cultura haverá consequências as quais o indivíduo como civil, terá que se submeter. Porém a essência de cada pessoa deve permanecer sem barreiras, respeitando seus direitos.   Portanto, para mostrar que a humanidade se libertou das amarras da caverna, de Platão. A sociedade deve se manifestar por meio das redes sociais, discutindo a questão em pauta das obras. O Estado junto a ONG's devem continuar levando exposições para toda a comunidade, com palestras de conscientização. O civil, deve se libertar dos preconceitos e buscar respostas para uma melhor sociedade.