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Enviada em: 06/04/2018

O passado deixará de se repetir no futuro     De acordo com o psicanalísta Sigmunt Freud, o novo sempre despertou perplexidade e resistência. Dessa forma, foi o que aconteceu com a exposição de artes patrocinada pelo Santander.Todavia, essa novidade expôs um brasileiro conservador que além de criticar, pede a restrição do mundo das artes. Desse modo, é necessário impedir que haja a proibição de produções artísticas, pois elas representam um questionamento a cerca dos valores morais e de sua estrutura ideológica da sociedade.    Em um primeiro plano, o acervo do Queermuseu em São Paulo trouxe obras com nudez e sexualidade à mostra. No entanto, a Capela Sistina no Vaticano feita pelo pintor Renascentista Michelangelo possui homens e mulheres nus.Dessa maneira, fica explícito um movimento retrógrado que se abstém de julgar retratos de esfera religiosa e, passa a repudiar as que abordam a complexidade humana.    Assim sendo, obras que falam sobre homossexualidade e mostram o erotismo são alvos de preconceito e discursos de ódio. Isso aconteceu na Semana de Artes Moderna em 1922 em que artistas brasileiros se inspiraram em vanguardas europeias para quebrar tabus e trazer o divergente. É óbvio, que na época, essa apresentação sofreu os mesmos repúdios que o museu paulistano em 2017.     Torna-se evidente, portanto, que à longo prazo, a contemporaneidade aceitará a ouvir aquilo que diverge do padrão estipulado culturalmente. Logo, o Ministério da Educação, aliado a Ongs Educativas, deve incluir no ensino público e privado, o estudo de ética e cidadania, o conceito de laicidade do Estado e o plano de gêneros que abordará a diversidade. Urge, também, que a Mídia fale sobre a liberdade de expressão e o respeito em dialogar com o próximo em redes sociais e propagandas. Dessa forma, o pensamento de Freud fará parte do passado.