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Enviada em: 07/04/2018

Limites não devem ser impostos no mundo da arte, pois como dito por Caetano Veloso em um período de alta censura, é proibido proibir. Tendo isso em vista, as manifestações artísticas visam levar á reflexão, para ter-se o rompimento de padrões. Entretanto, no Brasil, apenas uma pequena parcela da população, a elite, detém o conhecimento necessário para criticar a arte, e a partir disso disso, usufruem da sua influência para determinar o que pode ser exibido. Portanto, mudanças são indispenáveis no cenário brasileiro.    Nesse contexto, é importante salientar que, segundo Socrates, os erros humanos são consequência da ignorância humana. Com isso, a arte não tem vínculo com a moral e a ética, e portanto, faz uso da transgressão para cumprir seu papel social, ou seja, ela gera a desacomodação para q haja reflexão. A incomodação pela arte, atualmente, é evidenciada no grafite, o que ocasionou na retirada de diversas pinturas de uma importante avenidade de São Paulo pelo prefeito Doria. Felizmente, grande parte dos grafiteiros, como os gêmeos, saem das periferias questionando o mundo e a falta de acesso das classes dominadas à cultura e educação.    Ademais, ao analisar a sociedade brasileira é evidente que, a classe privilegiada age de acordo com seus interesses políticos, economicos e sociais para manter-se vigente, haja vista o abaixo-assinado entregue ao Museu da Imagem e do Som por moradores de um bairro nobre de São Paulo, devido à alta movimentação de pessoas na exposição Castelo Ra-tim-bum. Além disso, a imposição de limites na arte é evidenciada com o ocorrido na exposição Queermuseu, de maneira análoga, na semana de arte moderna de 1922, que visava refletir sobre a cultura brasileira e adquirir novas tendências, também foi duramente criticada pela elite conservadora da época que não compreendeu a nova expressão artística.     Sendo assim, é imprescíndivel caminhos para que a arte mantenha a sua função. Posto isso, cabe ao Mistério da Educação em conjunto com o ministério da Cultura a adoção de aulas e livros didáticos de arte que relacione os movimentos artísticos com a sociedade para que o aluno passe a refletir com maior embassamento sobre o mundo ao seu redor e entenda a importância da arte como uma forma de romper padões entre classes socias. Por fim, o Ministério da Educação deve promover palestras em escolas acerca da liberdade de expressão para que o respeito a arte e também ao individuo seja efetivo, assim os erros do homem deixará de ser causado pela ignorância humana.