Materiais:
Enviada em: 13/04/2018

A obra Noite na Taverna de Álvares de Azevedo retrata estórias contadas sobre necrofilia, incesto, homicídios e outras situações usadas para explicar o conflito entre o eu e o mundo dos personagens. Apesar do manifestado pelo autor ser uma representação  e não o real, a abordagem pode ofender valores de uma sociedade ou criar uma relação de reconhecimento.   Segundo o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso, a mudança é real. Diante disso, significa dizer que as coisas, pessoas, como também a arte, vem se modificando ao longo do tempo. A exemplo das Vanguardas Europeias que romperam com a percepção de arte  no início do século XX. Porém, a expressão cultural a respeito dessa mobilidade nem sempre é discutida ou pensada para todos os públicos.    É possível compreender os preceito que a arte comunica, ainda assim, não aceitar. Amostra da exposição  do Santander que trouxe temas sobre pedofilia, zoofilia, imagens sexualizadas de crianças e ofensas a fé cristã; foi repudiada por organizações liberais como MBL (Movimento Brasil Livre). Nesse caso, o mais importante para educação é o debate tanto moral como no plano político, podendo contestá-la. De forma que o direito manifestado através da arte seja garantido, tal qual se justifica pela Constituição Federal.     Portanto, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe as entidades envolvidas nesse viés cultural, recomendar a classificação etária e informações sobre o que se trata a apresentação, deixando livre a opção do público em escolher o que quer ou não ingressar.  Para tanto, qual quer instituição deve trabalhar afinco os diferentes tipos de arte. Desde as escolas literárias à exposições controversas e questionáveis, a fim de que o contato com a arte seja visto sem julgamento estéticos ou morais, apenas no valor  informativo. Assim, faz-se memorável a citação do educador Paulo Freire: "se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda".