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Enviada em: 16/08/2018

Durante a Ditadura Militar, os cidadãos estavam dispostos a defender o direito de expressão, na época, reprimido pelo governo. Depois de muito lutarem por esse direito, hodiernamente, de acordo com a Constituição Federal de 1988, toda a população brasileira possui o direito e liberdade de se manifestarem e expressarem opiniões. Infelizmente, a liberdade passou dos limites e muitos indivíduos comumente ferem os direitos humanos e abrem portas para os discursos de ódio.      A princípio, os discursos de ódio muitas das vezes acontecem por meio de discriminações e exteriorização de pensamentos. Mediante isso, a afirmação atribuída pelo  filósofo francês, Voltaire "desprezo o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito a dizê-lo", pode-se destacar que a sociedade, então, não tem controle do conteúdo que expressam em redes sociais, que poderão agredir a dignidade do referido indivíduo, como também opiniões contrárias que acabam havendo discussões desnecessárias e infringindo um dos fundamentos da Constituição.     Outrossim, as redes sociais são os maiores meios de comunicação onde a opinião pública pode ser manifestada. Embora, seja uma rede ampla com diversas opiniões o ódio é sempre expressado. Nesse contexto, a socialite Day McCarthy publicou um vídeo em seu Instagram, ofendendo de forma racista Titi, filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. Assim, é notório, a falta de limites de expressão e o preconceito exacerbado da sociedade que de certo modo, fazem com que atitudes como essas prevaleçam nos meios sociais. Haja vista que, o discurso de ódio não é liberdade de expressão e deve ser combatido.    Portanto, indubitavelmente, cabe ao Poder Legislativo criar leis que possam punir aqueles que atacam pessoas com seus discursos de ódio, por meio de processos ou trabalhos voluntários. O Ministério da Educação, deva impor nas escolas e universidades palestras e debates entre alunos, que ensinem a prática do respeito ao próximo independente de cor ou raça e os limites de opinião em redes sociais. Assim, o país será mais tolerante.