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Enviada em: 06/09/2018

Quando imposto o Regime Militar no Brasil, a liberdade de expressão mostrou-se totalmente oprimida pelo governo e, da mesma forma, a luta pelos direitos à liberdade de gênero, igualdade racial e às divulgações das obras musicais, foram os princípios dos quais instituíram rigidamente os limites entre a livre expressividade e o politicamente correto que, portanto, causou a grande discordância entre as diferentes ordens da sociedade. Sendo assim, as discussões no ambiente online e nas ruas a partir dos diferentes pontos de vista, desestabilizaram a sociedade e, da mesma forma, causaram determinadas segregações na comunidade brasileira.        Em um primeiro plano, conforme o antropólogo Darcy Ribeiro, o Brasil, último país a abandonar a escravidão, concebeu uma classe dominante enferma de desigualdade e, por isso, o preconceito é o principal eixo da limitação opinativa. Nesse âmbito, os grupos étnicos, muitas vezes em corpos sociais difusos, apresentam opiniões conflitivas perante o outro, como exemplo, o branco ao falar do negro, apresenta esse com inferioridade e, quando propagado tal pensamento retroativo, o ódio e a percepção sobre as raças são designadas. Logo, os limites expressivos são postos.        Convém lembrar que, a prisão do cantor brasileiro Caetano Veloso na Ditadura Militar, em razão de suas produções voltada contra o militarismo, foi significativa para indicar os obstáculos da livre manifestação. Em vista disso, o politicamente correto surgiu para mostrar respeito às demais opiniões e, portanto, tornou-se Lei. Desse modo, a proibição de tais ações, serviu como argumento sobre diversos textos em redes sociais bem como nas letras musicais e, por consequência, foi contribuinte para amplos descasos sobre questões perante ética.        Infere, por conseguinte, que o equilíbrio entre a livre expressão e a evitação de linguagem ofensiva deve ser apresentado. Logo, cabe ao Ministério da Educação e à Mídia, trabalharem juntos para que seja realizada a mentalização popular, que vise à esquiva de palavras que podem ofender outros indivíduos, por meio de propagandas e publicidades, a fim de reduzir os conflitos entre as opiniões alheias. Ademais, o Estado deve cumprir com mais rigidez as Leis impostas sobre a má expressividade, ao contar com a taxação sobre comentários ofensivos na internet por meio da criação de um órgão especializado para denúncias que seja utilizado pela vítima. Assim pode-se evitar o desequilíbrio entre os extremos opinativos.