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Enviada em: 28/09/2018

Na Antiguidade Clássica,Aristóteles reiterava que a maior virtude do homem está no meio-termo entre suas ações.Hodiernamente,esse equilíbrio mostra-se  desproporcional,principalmente,quando se analisam os limites entorno da liberdade de expressão.Seja pelo abuso desse direito institucionalizado,seja pela vigilância excessiva do chamado politicamente correto,tal situação afunila,ainda mais,a segregação da sociedade do país. Primeiramente,há consequência de  importância histórica das liberdades individuais.Regulamentada pelo Artigo 5º da Constituição Federal brasileira, as formas de expressão individuais são asseguradas pela primeira vez desde o período militar antecessor,o que representou a volta das bases democráticas à nação.Não obstante,essa redemocratização possibilitou uma má interpretação do direito constitucionalizado de igualdade,uma vez que excessos no direito de expressão não são legalizados.Tal situação abriu alas à discursos extremistas embasados em falsas justificativas legais,o que rompe com a gênese da Carta Magna de preservação do bem-comum. Outrossim,em face a essa conjuntura histórica de cerceamento da liberdade,o receio do retorno ditatorial do que pode ser expresso fomenta o avanço do politicamente correto.O seu termo,tido como algo usual na contemporaneidade,enfoca a busca pela razoabilidade entre a ação e sua responsabilidade social.Destarte,a vigília dos entornos urbanos tornou-se excessiva , uma vez que se perdeu o limiar entre aquilo que está dentro da legalidade.Com isso,a falta de um crivo na avaliação dos discursos apenas complementa as desigualdades nos polos opostos. Fica evidente,portanto,que há embates envolvidos no direito de se expressar.Nesse sentido,cabe ao Governo Executivo Federal realizar palestras em escolas e ambientes públicos, com a finalidade de elucidar a população sobre aquilo que,realmente,está assegurado na Constituição,como os limites entre o insulto e as liberdades.Com isso,o funil de segregação diminuirá com o retorno da homeostase greco-romana.