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Enviada em: 04/10/2018

Será que a falta de limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto é um problema para a sociedade brasileira atual? Uma série de consequências devem ser analisadas. Questões como a censura, o crescimento da intolerância e o preconceito diante o diálogo podem ser levados em consideração.        O primeiro ponto a ser examinado é a censura diante de certas formas de compartilhamento cultural, como foi observado, nos últimos anos em alguns trabalhos artísticos, por exemplo, o livro Holocausto judeu ou alemão, do escritor Siedfrieg Ellwanger, o qual recebeu uma denúncia de racismo e, consequentemente, essa obra foi apreendida pelo governo, sem ao menos ter algo que provasse tal acusação, esse cenário pode se compara ao de 1964, durante a ditadura militar, quando se queimavam livros que iam contra o governo.            Já o segundo ponto a ser estudado é o crescimento da intolerância nesta década, o que pode ser relacionado com a censura diante a liberdade de expressão, como foi corroborado pelo artigo "Um novo horizonte para a censura", da socióloga Maria Bacichetti, a qual liga o crescimento dos crimes de intolerância com a censura realizada nas redes sociais, sendo visto, inclusive, em alguns planos de fundo com importância, como na política e economia.       Por fim, o terceiro ponto a ser observado é a preconceito com  opiniões do próximo, como confirmado por meio dos dados estatísticos fornecidos pelo Correio Braziliense, o qual informa que a cada 10 pessoas em redes sociais, 6 já acusaram alguém de algo que fere os direitos humanos apenas por opinar de forma contrária a ela.         Portanto, fazem-se necessários investimentos em propagandas, pelo Ministério da Cultura, em produtos convencionais das casas brasileiras, para ensinar as pessoas sobre os males da censura e como distingui-las. Além disso, deve haver diálogos entre sociólogos e usuários de redes sociais para ajudar a diminuir a intolerância. Enfim, o Ministério da Educação, que é o setor educacional do país, deve realizar palestras, em escolas e universidades, com a finalidade de diminuir o preconceito diante opiniões contrárias por aquelas defendidas, de modo que, a falta de limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto não seja mais um problema para a sociedade brasileira atual.