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Enviada em: 14/10/2018
A ideologia iluminista afirma que uma sociedade só avança com igualdade e liberdade, princípios fundamentais e universalmente atestados. No entanto, toda sociedade precisa de limites, assim como também da "consciência coletiva", que estabelece os valores sem o qual não seria possível a vida em uma coletividade. Para tanto, deve-se refrear a liberdade de expressão plena, bem como fortalecer a conduta cidadã. Convém ressaltar, a princípio, que para Thomas Hobbes o homem é o lobo do homem, uma alusão ao poder de autodestrutivo da humanidade. Portanto, é indubitável que liberdade de expressão,quando não limitada pelo Estado, pode ser um subterfúgio para pessoas mal intencionadas. Sendo assim, utilizam tal liberdade sob o viés político ou ideológico, para disseminar concepções contrárias ao convencionado socialmente, da mesma maneira que para difundir a hostilização ou retaliação de grupos minoritários, pessoas ou instituições. Além disso, deve-se atentar para a consolidação da postura cidadã já na primeira infância, uma vez que a partir de seu fortalecimento haverá a reafirmação do valores sociais e, por conseguinte da ordem pública e dignidade humana. Para Johann Goethe, a maior necessidade de um Estado é a de governantes corajosos. Nesse sentido, verifica-se que enquanto o poder governamental não incutir nos infantes as regras e normas que mantém coesa a sociedade, a consciência coletiva não será efetivada. Dessarte, visando esclarecer os limites da liberdade de expressão e reafirma os valores sociais corretos, é mister a tomada de medidas. O Poder executivo deverá garantir o cerceamento dessa liberdade. Isso poderá ser feito mediante uma emenda constitucional que estabeleça que essa liberdade não deve ser utilizada para desvirtuar o acordado socialmente, prevendo punções efetivas para os contraventores. Ademais, fortalecer a escola primária para afirmação dos comportamentos aceitáveis. A fim de ser manter a ordem e a soberania do coletivo.