Materiais:
Enviada em: 02/11/2018

Liberdade utópica O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), originado na Era Vargas, era utilizado como alienador de massas, visto que, mediante a publicidade, o presidente veiculava notícias benéficas à sua imagem. Não obstante, atualmente, a alienação velada infiltra-se nos mais variados meios de comunicação, além disso, o pensamento ''politicamente correto'' tornou-se principal responsável na supressão das liberdades individuais. Em primeira análise, deve-se salientar, que recentemente no Brasil, presenciou-se o maior atentado contra a liberdade de expressão, visto que o Ato Institucional Nº5 proibiu qualquer ofensiva contra o regime militar. Análogo a isso, nota-se, que táticas políticas ainda não foram completamente erradicadas, pois a alienação midiática permanece atingindo muitos cidadãos, visto que a veiculação de ideologias partidárias, mesmo implícitas, são recorrentes em jornais e sites. Sendo assim, há a subordinação do sendo crítico civil, que sem engajamento político, acabam influenciados pela imprensa, logo, a liberdade de pensamento limita-se. Além disso, vale parafrasear o pensamento do sociólogo Bauman, que em sua obra ''Modernidade Líquida'', ratifica a fragilidade dos laços humanos na atualidade. Sob essa ótica, percebe-se que a falta de empatia no âmbito social possibilita a disseminação de discursos de ódio de intolerância, seja racial, religiosa ou as demais. Nesse contexto, esses atos imorais acabam sendo responsáveis pela culpabilização da liberdade de expressão que, em prol do politicamente correto, torna-se policiada. Diante dos fatos supracitados, nota-se, portanto, a necessidade que a União, por intermédio do Legislativo, crie a ''Lei da Imparcialidade'', que será estipulada, no âmbito midiático, contendo de forma mais rígida a veiculação de posicionamento político na mídia, no intuito de manter a base do conteúdo jornalistico, neutralidade. Ademais, a Mídia deve, mediante verbas públicas, criar campanhas e exibindo-as na TV, sobre a diferença entre liberdade e imoralidade, visando a quebra das liberdades utópicas.