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Enviada em: 25/10/2018

A liberdade de expressão e de comunicação, por meio de obras literárias, artísticas, cientificas, e outros meios, é um direito garantido pela Constituição Federal. Contudo, muitas vezes tal garantia fere a convivência social de diversas pessoas, impedindo a coesão justa da conjuntura. Nesse sentido, convém analisar os limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto no país.       Em primeira instância, é notório que muitos discursos incitam ódio e violência, tais como demonstrações machistas, racistas ou homofóbicas, impedindo que o corpo social seja justo e igualitário. Dessa maneira, apesar de a liberdade de manifestação ser um direito garantido, diversas vezes tal é usado de maneira a corroborar com o desrespeito e preconceito.        Entretanto, na conjuntura vigente, visando diminuir a discriminação, a moral politicamente correta é modificada e transformada em policiamento da comunicação, levando ao extremismo. Além disso, no período presidencial de Getúlio Vargas, a censura era um instrumento político que controlava as expressões e impedia tudo o que se apresentasse crítico ao governo, situação que impedia a liberdade individual. De tal modo, é inaceitável que em um país considerado democrático a exposição de pensamentos seja impedida de maneira desproporcional.       Desse modo, os limites entre liberdade de expressão e o politicamente correto no país necessitam ser bem analisados e delimitados de maneira proporcional. Nesse sentido, é fundamental, portanto, que o governo fiscalize as denuncias de discriminação, por discursos, de maneira equilibrada, por meio de analise que diferencie expressões que ferem os direitos humanos e as que foram apenas exercício da liberdade de expressão. Espera-se com isso construir uma nação mais harmônica.