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Enviada em: 01/03/2019

A liberdade de expressão é fundamental para o funcionamento pleno da democracia, porém esse direito não é respeitado na prática. Nessa direção, o autoritarismo surge supondo estar garantindo o bem-estar social, seja por meio da prática do politicamente correto na opinião pública ou da institucionalização da censura.     De acordo com o Artigo 5º da Constituição Federal, o direito de livre expressão é assegurado a todos cidadãos. Assim, o indivíduo deve estar sempre consciente da sua liberdade de manifestar pensamentos e também de respeitar a opinião do próximo. Logo, faz-se necessário o engajamento coletivo para evitar o monopólio do pensamento, como disse o economista austríaco Ludwig von Mises: "A luta pela liberdade, no fim das contas, não se trata da resistência contra autocratas ou oligarcas, mas sim da resistência contra o o despotismo da opinião pública".      Sendo assim, o politicamente correto aparece com a intenção de moldar comportamentos, hábitos e maneiras de pensar, servido assim como instrumento ideológico de massificação do indivíduo. Além disso, essa prática pode ser até institucionalizada por meio de leis suprimindo os direitos de liberdade das pessoas. Segundo o filósofo Luiz Felipe Pondé, o politicamente correto é autoritário em sua essência porque supõe estar salvando o mundo.     Portanto, medidas são essenciais para a garantia da liberdade de expressão, já que esse é um direito fundamental para a democracia. Logo, cabe a sociedade civil através de ONGs criar um mecanismo de denúncia nas redes sociais sobre as possíveis censuras que acontecem no cotidiano e também o Poder Judiciário deve resolver os conflitos com o aprimoramento das leis vigentes para assegurar uma população livre.