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Enviada em: 05/06/2019

Segundo o conceituado professor Paulo Ferreira da Cunha, o politicamente correto é uma difusa impondo silêncio do que passa por inconveniente, criando reflexos condicionados. Atualmente, no Brasil, vem-se tendo um constante embate que contraria a Constituição de 1988, sobre a liberdade de expressão e o crime de ódio. Em primeira partida, vale ressaltar que na atual conjuntura, a liberdade de expressão não se constitui em um direito pleno que pode ser exercido por todos, como por exemplo, o apresentador Danilo Gentili, que após fazer um post em uma rede social, foi punido por disseminar a intolerância. Nesse viés, as redes sociais não são um instrumento neutro, pois trazem consigo uma história carregada de sentimentos culturais e políticos. Porém, por outro lado, os indivíduos têm-se uma visão errada, até que ponto eles podem exercer essa autonomia. Concomitantemente, a renúncia de seus próprios conceitos para conseguir uma falsa aceitação, pensar e agir sempre de modo uniforme, contraria a conjuntura brasileira, por conseguinte pode-se evidenciar que o abuso da liberdade, uma vez que o discurso do ódio vai contra os princípios constitucionais. Portanto, palestras para avigorar a população sobre os limites de exercer a liberdade sem que ocorra a obstrução dos valores morais é fundamental. Contudo, as escolas são essenciais, pois são importantes formadoras de opiniões, com isso criações de projetos sociais que promovam o equilíbrio de ideias e que o Governo Federal, desenvolva recursos e aprimore as políticas públicas em relação ao crime de ódio, com punições mais ríspidas é elementar, para que dessa maneira, a sociedade conviva com a pluralidade de ideias. Ademais, não criando reflexos condicionados, sem disseminar o ódio e a intolerância.