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Enviada em: 21/06/2019

Um dos direitos do ser humano é de possuir liberdade para expressar suas ideias, crenças e opiniões sem que sejam silenciados por pessoas ou instituições, garantindo um debate saudável e constante. Tudo isso se dá, pois, a liberdade é um direito fundamental em qualquer ambiente democrático, para que ocorra uma livre difusão de pensamentos variados. A questão central é que o "politicamente correto" representa uma ruptura com discursos antigos e enraizados nas mais diversas culturas, principalmente na colonização e na manutenção de relações de caráter desigual, ou seja, possuí cunho pejorativo.       No Brasil, a liberdade de expressão é garantida pelo artigo quinto da Constituição Federal. Também é um direito estabelecido mundialmente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. O limite de uma liberdade está em ultrapassar os direitos de outros indivíduos. Em decorrência disso ao cometer preconceito, ou falar palavras racistas, por exemplo, não é caracterizado como, liberdade de expressão, e sim um crime contra outra pessoa que tem os mesmos direitos perante a lei do país.       No tempo de nossos avós, ou até mesmo há poucos séculos atrás, se via poucas reclamações ao ver piadas pejorativas, como, “bicha", "macaco" ou "loira burra" nas novelas e comédias pelo mundo, já hoje percebe-se o quão ofensivo esse tipo de humor pode ser. Visto isso, o politicamente correto nada mais é do que uma ferramenta criada para intimidar e restringir a liberdade de expressão. Ao proibir a livre manifestação de ideias a respeito de vários assuntos, cujo o objetivo deste termo é padronizar os pensamentos dos indivíduos.       Em decorrência desses fatos, devemos parar de censurar aquilo que nos desagrada, criando uma plataforma que estimule o desenvolvimento do indivíduo por meio do raciocínio lógico, do questionamento e dos diálogos estimulantes, para que assim, não estaremos apenas criando robôs com pensamentos padronizados. Esse pensamento deve recorrer primeiramente das influencias escolares, é essencial que ensinemos nossas crianças a respeitar as diferenças, e assim delimitar a linha que percorre a dada a minha liberdade de expressão e o discurso de ódio referido nela.