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Enviada em: 21/06/2019

As redes sociais, nos dias de hoje ,estão repletas pelo policiamento do politicamente correto, interferindo na liberdade de expressão de cada indivíduo, isso seria, a própria sociedade está discernindo o certo do errado, e não mais o Estado, exatamente como comentou Carmen Lúcia, presidenta do Supremo Tribunal Federal ao jornal O Globo: "Quem muitas vezes impede a liberdade de expressão é outra pessoa, não mais o Estado".  Em síntese, a liberdade de expressão é consagrada na Declaração Universal de Direitos Humanos, e garante a todas as pessoas o direito de procurar, receber e difundir informações e ideias por qualquer meio de comunicação, além do direito de poder ter opiniões sem sofrer qualquer interferência. Porém, atualmente, em contraposição das opiniões difundidas não se vê mais o direito de expressão sendo utilizado, e sim, contra qualquer opinião contrária uma discussão entre o certo e o errado.  Junto a isso, temos o politicamente correto, de acordo com o psicanalista, mestre em filosofia e doutor em psicologia clínica, Pedro de Santi, o objetivo do politicamente correto é estabelecer um bom convívio entre os seres, impedindo que cada cidadão falte com respeito a outro. Entretanto, ao mesmo tempo que cada pessoa pode cuidar aquilo que fala, não consegue ter o controle da recepção daquilo que foi falado com quem foi falado, sendo assim, por mais que tenha um cuidado na comunicação, pode ainda assim, haver discordância.  Em suma, ambas questões se tratam mais de moral, nos tempo atuais, do que legislativo, sendo assim, uma boa concordância entre as duas indagações deve vir da própria sociedade que está em constante contato com esse tema e trata com isso. Para um melhor convívio, o politicamente correto pode começar a ser visto como uma forma de empatia entre cada ser, como por exemplo, se pôr no lugar de quem está dando sua opinião e tentando "ver com os olhos" daquele que está difundindo sua ideia. Cada ser tem seu direito de expressão, como na famosa frase: “eu discordo do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-lo”, fazendo assim, toda sociedade pode entrar em um concenso para uma melhor comunicação entre todos.