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Enviada em: 11/07/2019

Nos tempos atuais, é um grande desafio reconhecer quais são os limites entre a liberdade de expressão e o politicamente correto, ou seja, o que fere o outro, seja moral ou psicologicamente. Muitas pessoas acreditam inclusive não existir esse limite, pois a liberdade do indivíduo se expressar não pode ser cerceada de modo algum, como previsto no artigo quinto da constituição brasileira.       Em uma era de discussões em rede social e tensão política no país, afloram-se cada vez mais os pensamentos e acabam vindo à tona. Pelo aspecto de reconhecer opiniões intolerantes e nocivas, isso é positivo, porém fica evidenciado por muitos momentos como existe o ódio em pensamentos do ser humano. Um exemplo que escancarou isso foi a volta de alguns simpatizantes de grupos de supremacia branca e racista que aconteceu nos Estados Unidos em 2017, quando houveram diversos protestos e passeatas desses grupos, inclusive com indivíduos que se chamavam neonazistas, um grupo extremamente nocivo para a paz mundial.       Desta forma, é evidente que os casos de pessoas intolerantes ao extremo é minoria e não pode ser considerado em aspecto geral, porém é preocupante o crescimento desses casos e pior ainda, preocupante o ódio das pessoas que por conta disso, tentam uma espécie de justiça com as próprias mãos, com o intuito de censurar tais opiniões contrárias.       Por outra análise, há de ser considerado que com a liberdade de expressão, mesmo que se pague certo preço, evidencia essa nocividade nos pensamentos, que pode ser muito importante para identificar esses indivíduos e poder tomar as medidas necessárias a nível de relações e vida pública.       Diante do que foi mostrado, é necessário propor que se mantenha a liberdade de expressão e conste na constituição que em caso algum pode ser tirada a liberdade do indivíduo expor sua opinião e pensamento, com o poder legislativo a agindo de forma que melhore o artigo quinto da constituição.