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Enviada em: 11/07/2019

A ditadura militar no Brasil, iniciada em 1964, trouxe consigo numerosas fatalidades, como a censura em massa de diversos setores, principalmente dos meios de comunicação, em que um governo repressor controla de uma forma agressiva o que poderá ser disseminado ou não, ferindo assim, a liberdade de expressão do indivíduo. O movimento denominado Tropicalismo, ocorrido na mesma época da ditadura, é um ótimo exemplo dessa censura, pois cantores famosos como Chico Buarque, manipulavam a letra de suas músicas protestantes anti ditadura militar, para que pudessem ser aprovadas pelo órgão fiscal da época.       Desta forma, podemos referir que a censura é algo péssimo e pode de certa forma ocasionar a alienação das pessoas, impedindo a formação de opiniões próprias, pois ao direcionar apenas um tipo de informação sobre os fatos, o indivíduo irá se limitar apenas a “um lado da história”, sem levar em conta o contexto e sua posição quanto a isso, isso acontece por exemplo, em casos onde veículos de imprensa noticiam acontecimentos apenas em um viés de pensamento, muitas vezes distorcendo o episódio.       Sendo assim, a liberdade de expressão é e deve permanecer como um direito básico do cidadão. Infelizmente, com a chegada da internet, surgiram os conhecidos “fiscais” politicamente corretos, ou seja, pessoas que condenam qualquer ação que vá contra seus princípios considerados corretos, o que caracteriza uma forma de censura. Porém, deve-se levar em conta que o que é certo para uma pessoa pode não ser o certo para outra, portanto, classificar a opinião de outros indivíduos como politicamente correto ou não é um ato errôneo levando em conta que cada um deve se expressar da forma que desejar, desde que não vá contra nenhuma outra lei.       Logo, medidas são necessárias para resolver este impasse. Em vista disso, o Ministério da Justiça deve promover campanhas que divulguem a existência da lei que protege a liberdade de expressão, e sua aplicação, para que os "fiscais" tomem conhecimento disso e revejam seus atos. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deve realizar palestras, em escolas de ensino fundamental e médio, que falem sobre a importância da liberdade de expressão e como não deve-se tentar impor apenas uma visão das coisas, pois o próximo tem o direito de discordar e pensar diferente.