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Enviada em: 11/07/2019

A cautela em nomear ou apelidar um indivíduo, tende ao aumento hodiernamente. As pessoas se encontram muito mais antenadas aos casos de ''piadas'' e ''apelidos'' possivelmente preconceituosos. Uma grande questão é a ''repressão'' do direito de se expressar livremente, mas até onde tal é tolerada.        Há quem diga que o mundo está ''chato'' por conta dos impedimentos nas rotulações dos indivíduos. O politicamento correto vem para auxiliar e ensinar até que ponto podemos chegar com os tais dos ''apelidos'', impedindo o ápice de possíveis problemas. O inconveniente são as associações, que muitas vezes são desnecessárias ou até mesmo problemáticas, trazendo certo desconforto ao alvo. A maior pertubação de todas, são os casos em que os cognomes fazem referência à indivíduos considerados como a minoria, termo usado para a diferenciação de uma ou mais características observáveis, como: etnia, raça, religião, deficiência, gênero, riqueza, saúde ou orientação sexual.        A situação é ainda mais alarmante quando tais grupos feridos, foram alvos de preconceito durante a formação humana, como a escravidão. ''Vitimismo'' e ''mimimi'' são expressões criadas pela classe favorecida da sociedade (são estes: brancos, abastados e heterossexuais), que buscam camuflar o mal que é feito ao outro por meio de preconceito velado e que tenta inverter a lógica da opressão.        A questão deixou de ser ou não ser o ''politicamente correto''', mas sim, em agir de igual para igual, reconhecendo o próximo como semelhante, o que de fato, é. Para que isso aconteça, é essencial a conscientização da população a partir dos meios de comunicação, sejam estes: televisão, rádio, mídias sociais, do real significado de liberdade de expressão e o politicamente correto para que não haja mais mesclagem dos conceitos, consequentemente levando a redução e a erradicação do preconceito.