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Enviada em: 11/07/2019

Uma boa questão em debate é a liberdade de expressão e o politicamente correto, que em resumo seria, até que ponto interferimos na liberdade do próximo e quais as suas consequências. No Brasil, tornou-se moda o termo "politicamente correto", buscando intervir na liberdade de expressão do outro cidadão quando ele possui um pensamento que não agrada ou tem visão contrária, censurando ou insultando a opinião em questão.              Movimentos sociais são os principais meios no que se diz da busca por direitos sociais e são a forma mais conhecida de expressão de liberdade. Dois grandes marcos na era contemporânea foram as expressões que ocorreram no Festival de Woodstock nos Estados Unidos e o Tropicalismo no Brasil, são exemplos de revolução do pensamento e uma forma de disseminação do ideal, por meio artístico, a música. O caso do escritor Siedfrieg Ellwanger, condenado por escrever um livro que questionava a veracidade do Holocausto, segundo o texto 2, mostra que a liberdade é idealizada individualmente, sendo vetada quando for classificada como desrespeitosa e em casos ocasiona em punição.        Na sociedade brasileira, a liberdade de expressão é lei e busca proteger qualquer pessoa ou grupo de mostrar ao mundo seus ideais, opiniões, sem sofrer retaliações ou censura perante seus pensamentos. No entanto, essa liberdade por vezes não é respeitada, tendo interferências até judiciais. O principal fator que culmina nessa dificuldade de se expressar começa na educação, no modelo escolar, que preza por estabelecer o autoritarismo do professor, sendo assim, somente ele será o dono da verdade e essa é absoluta.             Tendo em vista os pontos citados, admite-se que a liberdade só é adquirida quando essa satisfaz a maioria da sociedade. Movimentos sociais devem ser mais valorizados pelo governo, pois é de suma importância sua participação nas decisões do país. Porém, a maior medida a ser tomada deve ser no meio educacional, pois a forma em que é passado o conhecimento, não privilegia a opinião e a crítica que o aluno tem perante ao mundo. Para isso governo juntamente as escolas pode repensar o modelo atual, prezando assim, a educação como um coletivo, onde a sala de aula é uma troca de conhecimentos e culturas.